sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A primeira entrevista que publicamos: Centro Social Reviravolta (maio de 2013)

A primeira entrevista que publicamos: Centro Social Reviravolta (número 1, maio de 2013).

O Centro Social Reviravolta é um espaço alternativo na cidade de Ponte Vedra (rua Gonzalo Gallas) que leva já umha andaina de dez anos. Os seus objetivos som contribuir à construçom nacional da Galiza; defender e promover a língua e a cultura galegas, o médio ambiente e os direitos da mulher, e difundir valores solidários e internacionalistas. Quase umha década de trabalho incansável realizado superando dificultades, pressons policiais, denúncias e ataques às suas instalaçons.

Pergunta. Fazedes já dez anos. Como foi possível umha década de ativismo?

Resposta. Numha associaçom autogerida, dez anos som um mundo, mas, quando contas com pessoas dispostas a sacar o CS adiante, todo é mais doado. Militância, esforço e compromisso som os piares que figerom possível que a Revira continue em pé umha década depois, e resistindo umha crise que está a levar-se por diante numerosos projetos sociais, políticos e culturais.

P. Que tipo de atividades se adoitam desenvolver na Revira?

R. As atividades que vimos desenvolvendo no nosso CS som variadas e de diferente contido. Seminários formativos, palestras históricas, roteiros que tenhem como objetivo a defensa da natureza, projeçons, jornadas internacionalistas ou pola oficialidade das seleçons desportivas galegas, recuperaçom de tradiçons como a do Apalpador ou a do Samaim, jogos populares como a bilharda, a defensa da língua... Para os vindeiros meses, temos programadas umha série de atividades que girarám em torno à reivindicaçom dos direitos fundamentais das pessoas presas, umha conferência coa cônsul da Venezuela na Galiza para que esta nos fale do presente e do futuro da Revoluçom Bolivariana, achegaremos às sócias a um novo desporto como é o futebol gaélico, coorganizaremos co CS Em Pé um roteiro pola recuperaçom da memória histórica ou umha conferência co historiador Anselmo López Carreira. O mês de maio dedicare-mo-lo à já tradicional Festa da Língua, a qual cumpre dez anos. Além, a Liga Estudantil Galega (LEG) (como outros coletivos) está a utilizar as nossas instalaçons para a realizaçom dum cineclube que terá continuidade ao longo do curso escolar.

P. Como é a relaçom com outros coletivos da cidade?

R. A relaçom que mantemos com outros coletivos da cidade é francamente boa. Consideramos que um dos motivos polos que a Revira segue em pé foi o trabalho e o contacto com outro tipo de associaçons. Vimos de trabalhar desde hai anos co CS Em Pé, coa Associaçom pola Defensa da Ria (APDR), com Touradas fora de Ponte Vedra, coa protetora de animais Os Palheiros ou mesmamente coa LEG. Os CS devem ser um espaço de trabalho para a militância, mas também para os movimentos sociais da cidade cos quales compartimos muitos objetivos que consideramos justos.

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